sexta-feira, 18 de novembro de 2011

PAIXÃO NO CAMPUS 2

Capítulo Um

—Aí.   Sim.   Vai mais profundo.   —Justin sentia que a cor se elevava sobre sua cara enquanto gritava.  Podia sentir o quente rubor viajar desde seu pescoço. Não havia nada como sentir o pênis do Luc penetrá-lo. Tinham estado juntos durante quatro anos e ainda não podiam manter suas mãos afastadas um do outro.  Justin rezava para que sempre fora assim.  Durante esse curto tempo tinham estado sempre juntos.  Tinha perdido seu trabalho como treinador de futebol no instituto, mas tinha sido contratado como treinador principal da linha ofensiva de uma universidade.
Mudar-se   de Evergreen havia   sido     algo     difícil   mas     haviam conseguido encontrar uma pequena casa estilo bangalô muito linda. Bem perto do estádio de futebol. Enquanto Luc seguia empurrando nele, Justin se fez para trás golpeando-o.
—Assim, sim.
—Deus se sente tão bem, - disse Luc enquanto movia a sua mão no gotejante pênis do Justin.
—Tudo por tua causa - gritou Justin enquanto seu orgasmo crescia.
—Sim, assim, te corra sobre meu pênis.  —Luc seguiu chupando seu pênis até deixá-lo seco.   Liberando-o, Luc colocou suas mãos sobre os quadris do Justin e puxou duas vezes mais, antes de enterrar-se tão profundamente como pôde.
Justin sentiu ao Luc ficar rígido enquanto ele moía sua virilha contra o bumbum de o Justin.  
—Dêem-me isso - Justin gemeu quando Luc seguiu vibrando com os golpes de seu orgasmo.  Sentiu o peso do corpo do Luc cair contra ele e se derrubou na cama.
Luc o beijou e lambeu ao longo de sua suarenta coluna para acariciar seu ouvido.
—Amo-te — disse enquanto rodava para o lado de Justin.
Atraindo Luc para seus braços, Justin lambeu os lábios do Luc até que este os abriu.  Invadindo as profundidades da boca do Luc, Justin pressionou seu cansado pênis contra Luc.
Luc rompeu o beijo e riu.   —Se formos ter o jantar pronto quando Max chegue, teremos que parar agora.
 Justin fez uma cara de sonso - Mas é domingo.  É o único dia da semana em que posso passar tempo contigo na cama.
      Com um golpe ao bumbum de Justin, Luc estreitou seus olhos.  —Está tentando trocar de assunto.
Suspirando, Justin passou sua mão sobre sua cara.  —Nick faleceu faz dois anos, bebê.  Talvez Max simplesmente não esteja preparado para seguir adiante.
Sacudindo sua cabeça, Luc se sentou.  —Quando esse condutor bêbado golpeou o automóvel do Max, não só matou ao Nick, matou grande parte do Max também.  Isso foi tão mau que teve que deixar o futebol. Não lhe deixarei desistir do amor também.
Justin trouxe Luc para trás, abraçando-o.  Beijando sua frente. Justin pensava em Max e Nick.  Tinham sido os melhores amigos desde a escola primária, amantes secretos na secundária e um casal abertamente gay em seus dois primeiros anos na Universidade.  Justin sentiu que seus olhos começavam a arder, uma vida de amor, truncada por um horroroso acidente, que levou com ele a capacidade de Max jogar futebol.
—Sei que é difícil vê-lo tão triste todo o tempo. Mas penso que é algo que terá que resolver sozinho.  —Justin apertou a forte mandíbula do Luc— Peça que siga adiante e lhe mencione a idéia de ter um encontro outra vez, mas não o force.
—Ele parece tão perdido.  A única coisa para a que parece ter tempo é para seus estudos.
—Isso não é algo bom?   Ao menos sabemos que será muito educado.
—A Universidade, como se supõe, é algo mais que ter aulas, é tempo para entender quem é.   —Luc se encolheu de ombros—. Ele deveria sair com amigos, embebedar-se e ter sexo.
—Wow, se escute,   Papai New Age.  —Justin deu ao Luc um último beijo antes de balançar de suas pernas pelo lado da cama, parando, voltou-se para ele e passou sua mão sobre o pênis semi-rígido de Luc— por que não toma uma ducha rápida antes de armarmos a churrasqueira?
Sorrindo abertamente, Luc acariciou seu pênis algumas vezes.  —É domingo, você sabe como me levanto os domingos.
—Façamo-lo, então.  —disse Justin enquanto atirava           o Luc da cama e o pegava em seus braços— Vamos homem sujo, vamos esfregar as costas.
Estirado no salão principal, com as mãos detrás da sua cabeça, Justin ouviu a porta de vidro deslizar-se para abrir-se.  Abriu um olho e riu quando descobriu que o Max que lhe levava uma cerveja.  —Ah!  —disse-lhe enquanto tomava a garrafa do Max—.  É um bom menino.
Tomou um gole comprido e esperou a que Max sentasse ao seu lado
—Algo te preocupa?
Tomando um gole de sua cerveja, Max se encolheu de ombros.
—Não muito.  O final de ano termina para mim na quarta-feira, não fiz mais nada que estudar.
Justin olhou ao Max durante um par de segundos.  —Necessitas de um corte de cabelo.
Ele passou uma mão por seu escuro cabelo castanho que quase chegava aos seus ombros, Max se encolheu outra vez.   —Talvez.   Não dediquei a meu cabelo nem um só pensamento.
Assentindo, Justin se levantou e foi comprovar o asado sobre os carvões.   —O que planeja faze este verão?   Trabalhará ou tomará aulas no verão?
—Ambos, acredito. Também poderia começar algum Mestrado.
Justin assentiu e recolheu o prato com filés da mesa e colocou os filés sobre a churrasqueira, e pensou no que Luc tinha falado antes.   — Só espero que não sejam só aulas.   Poderia pensar em sair de vez em quando, ter um pouco de diversão.
Justin ouviu o golpe do Max baixando sua garrafa de cerveja.  Em um segundo, Max estava de pé o seu lado.  —estiveste falando com papai?
Justin olhou para Max.  —Ele está preocupado.  Foste-te pondo cada vez mais    mal-humorado ultimamente. Luc só quer que desfrute sua vida.  A propósito do tema, o que decidiste fazer o próximo fim de semana com a cerimônia de graduação?
—Não irei, já tinha dito a vocês antes.  Irei quando finalmente conseguir meu Doutorado, mas não antes. —Max deu a volta para dirigir-se para a casa, mas Justin o ouviu resmungar—.  Nunca será o mesmo sem o Nick de todos os modos.
Fechando seus olhos ante a dor na voz de Max, Justin ouviu abrir novamente a porta. Talvez Luc tivesse razão. Eles necessitavam      fazer algo para conseguir que Max deixasse de atormentar-se.
Girando os filés, Justin se perguntou se poderia armar um encontro, com o Julian, o quarterback[1] da equipe que tinha terminado a carreira no ano anterior.   Embora não estava seguro se Julian tinha saído do armário, era um bom menino, e se via malditamente bem.   Justin decidiu discuti-lo com o Luc antes de dizer algo ao Julian ou ao Max. Pondo a carne sobre uma fonte limpa, Justin a levou para dentro.   Max sempre rechaçava comer ao ar livre, algo sobre expor seus mantimentos a muitos insetos no ar.  Justin ria, mas era só um dos pequenos caprichos do Max que teve que se acostumar durante os quatro anos.
A mesa já estava com espigas de milho de milho, e a salada caseira de batatas do Luc.  Justin pôs a fonte com carne no centro da mesa. — Ah! Bebê pode me trazer outra cerveja quando entrares?
—Já peguei amor.
Sentando em sua cadeira habitual, Justin olhou para a entrada para ver Max e Luc no que parecia uma conversa pesada. Rapidamente perguntou-se se tinha ido        muito longe com o Max.  Olhou como Max devagar sacudia sua cabeça, antes que Luc o abraçasse.  No caminho Max agarrou o Luc por trás e enterrou sua cara em seu tórax, o que fez que Justin olhasse para outro lado lhes dando um pouco de privacidade.
Ele entendia que não tinha uma resposta para o Max, não a tinha. Luc era o primeiro homem que alguma vez tinha amado e Justin não tinha nenhuma idéia de como poderia lhe afetar a sua morte.   Só de pensar que algo acontecesse com Luc lhe trazia lágrimas aos olhos.  Justin piscou rapidamente e sacudiu sua cabeça. —Suficiente.
Ele estava tão perdido em seus pensamentos que se assustou quando Luc deu um beijo no topo de sua cabeça.  —Estás bem?  —Luc perguntou-lhe enquanto punha a garrafa de cerveja sobre a mesa.
—Sim - Justin estendeu a mão e acariciou o extremo do Luc.
Depois de jantar, os três foram limpar a cozinha, antes de instalar-se para olhar um filme na TV de tela grande. Max olhava o filme com um olho e seu pai e Justin com o outro. Eles estavam em paz um com o outro, seu pai se enroscava no colo de Justin. Justin brandamente acariciava a seu pai no estômago.  Max sentiu um punho apertar seu coração.  Teria tido com o Nick alguma vez um pouco parecido?
Ele acreditava que não.  Com o Nick, parecia que não tinham tido, nem risadas, nem brigas, nem sexo. Na realidade, não podia recordar alguma vez ter estado juntos olhando algum filme como fazia seu pai. O pensamento o deprimiu tanto, que teve que escapar.  Parou bruscamente, e se estirou. —vou sair.
Luc se sentou e balançou suas pernas ao piso.  —Quer que lhe leve?
—Não, está bem.   É uma noite agradável para dar um passeio.   —Max tomou sua garrafa de cerveja vazia e se dirigiu à cozinha. Colocou a garrafa na lata do lixo. Quando retornou à sala de estar, ele viu o olhar de seu pai. —O que?
  Limpando sua garganta, Luc elevou a vista para ele.  —Não crês que já é tempo de que lhe compremos outro carro?
—Não, não acredito.  Por agora caminharei.  Meu apartamento está à só seis quadras daqui, e quatro do campus.   —Ele se dobrou e beijou o seu pai na bochecha—. Não se preocupe por mim.
Luc soltou uma curta risada.  —Sim, claro.  —Luc tomou sua mão, de repente olhando-o muito sério—Tem que começar a viver outra vez. Nick não teria querido que lhe            fechasse à vida como o estiveste fazendo.
—Sim, bom, adivinho que nunca saberemos o que Nick queria, ou saberemos?  —Max colocou um beijo rápido sobre a testa do Justin antes de sair da casa.
      Dando um passo na calçada, Max se dirigiu ao seu apartamento. Sentia-se zangado e triste ao mesmo tempo.  Não podia zangar-se com seu pai, sabia que estava preocupado por ele, mas ainda tinha um preço a pagar por tomar a vida do Nick.
Recordando a noite do acidente, Max alcançou seu edifício de apartamentos e seguiu caminhado. Tinham estado em um restaurante, celebrando seu triunfo.  Nesse dia Max recordava que Nick abertamente paquerava com o garçom. Tinha suspeitado durante semanas que Nick estava interessado nos jogadores, embora Max realmente não pudesse culpá-lo.  Nick era um tipo magnífico e o dois só tinham estado um com o outro.  Talvez ele só quisesse ver como seria estar com outro homem, mas ver Nick paquerar abertamente diante dele, enfureceu ao Max.
Tirou sua carteira e lançou algumas notas na mesa e logo se pôs de pé.   —Vou para casa.   Se estiver mais interessado no garçom, vá para casa com ele—. Ele girou e saiu do restaurante.
Não levou muito  tempo a Nick alcançá-lo no estacionamento. —Ah, qual é seu maldito problema?
Max se deteve e se deu para volta ao Nick. —Não sei talvez o fato de que virtualmente possuías o garçom com seus olhos.  Olhe homem, se já não quiser isto, pois, merda, só me diz.  Mas se alguma vez me intero que está saindo com outro enquanto esteja comigo, te mato.
Abrindo a porta de seu carro, Max se sentou, colocou seu cinto de segurança.   Uns segundos mais tarde, Nick se deslizou no assento de passageiros.   Tirou o carro do estacionamento, e o pôs em marcha para a rua principal quando Nick finalmente falou.
—Sabe que te amo. É só que sou curioso.  Sinto se lhe chateia, mas é verdade.
Essa foi era a última coisa que Max recordava antes que um condutor bêbado passasse pelo sinal vermelho e batesse contra o lado do passageiro de seu pequeno carro.
Max deixou de andar e esfregou sua cara. Olhou ao redor, estava surpreso de encontrar do outro lado do campus.  Suspirando, ele girou e entrou em sua casa.



**NÃO FOI DIGITALIZADO APENAS COPIADO.

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